segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sem comprar livros... mas a namorá-los

Continuo sem comprar livros. Bem, quer dizer, sem comprar tantos livros como era costume, pois estou à espera de um que comprei na net (deve estar a chegar e depois coloco aqui) e no fim do mês vou ao Alfarrabista buscar outro que já encomendei (e que também colocarei aqui quando o tiver). No entanto, lá vou visitando as livrarias e tendo boas surpresas, isto é, encontrando maneira de aumentar a lista dos "livros a comprar". Hoje descobri estes dois livros que me despertaram o interesse.

Algum de vós já os leu? O que acharam?


«O melhor livro asiático dos últimos anos. Iluminado, comovente, misterioso.»- Literary Review

É a década de 1960 e o intelectual Chen Zhen, de Pequim, oferece-se para viver numa remota zona nómada na estepe da Mongólia Interior. Aí, descobre uma sinergia muito antiga entre os nómadas, o seu gado e os lobos selvagens que vagueiam pelas planícies. Chen fica a conhecer a rica relação espiritual que existe entre estes adversários e aquilo que podem aprender uns com os outros.

Mas quando elementos da República Popular da China aparecem em grande número, vindos das cidades, para trazerem a modernidade e a produtividade à estepe, a paz da existência solitária de Chen é destruída e o equilíbrio delicado entre humanos e lobos desfaz-se. Só o tempo poderá dizer se o meio ambiente e a cultura da estepe irão recuperar alguma vez…

Uma descrição bela e comovente de uma terra e uma cultura que já não existem, A Hora do Lobo é também um retrato da China moderna e uma visão fascinante da opinião que o país faz de si próprio, da sua história e da sua gente.

«Vencedor do Man Asian Literary Prize de 2007, O Totem do Lobo é um fenómeno literário na China, trazendo um vívido retrato da cultura, da espiritualidade, da ética e do estilo de vida dos últimos nómadas da Mongólia Interior."- Los Angeles Times



"Chil Rajchman tinha 28 anos quando foi deportado para Treblinka, em Outubro de 1942. Separado dos seus companheiros à saída do comboio, escapou às câmaras de gás tornando-se sucessivamente funcionário na triagem de vestuário, cabeleireiro, transportador de cadáveres ou «dentista». Em 2 de Agosto de 1943, participou no levantamento do campo e evadiu-se.
Após várias semanas de errância, Chil Rajchman escondeu-se em casa de um amigo perto de Varsóvia. A guerra ainda não acabou. Num caderno, contou os seus dez meses no inferno.
Na Libertação, ele foi um dos 57 sobreviventes entre os 750.000 judeus enviados para Treblinka para aí serem gaseados. Nenhum outro campo foi tão longe na racionalização do extermínio em massa.
Este texto, publicado pela primeira vez, é único. Escrito sob o signo da urgência, ainda antes da vitória sobre os nazis, inscreve-se entre os maiores dedicados ao holocausto."

1 comentário:

Lia Silva disse...

olá! Eu conheço essa situação de algum sitio. :) Não há 'desfile' de euros e por isso tem que se controlar as compras. Enquanto isso, vão-se namorando os livros que se gostam e quando se vai a dar conta já são tantos que se não os escrevermos, esquecemo-nos ;)
O segundo livro parece-me interessante. Há uns tempos li um similar 'A Espécie Humana'. Muito bom.
Beijos

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