"Com grande difusão nos anos 60 e 70, "reactivado" nos anos a seguir ao 25 de Abril e sofrendo alguns abalos comerciais nos anos 90 - quando se extinguem várias colecções -, o livro de bolso ressurgiu nos últimos anos em Portugal.
Ressurgimento tímido, sem garra, na opinião de alguns. Ressurgimento ousado, para outros.
Uma coisa ou outra, a verdade é que, isoladamente ou em grupo, várias editoras deitaram mão recentemente à criação de novas colecções literárias de bolso: a Leya lançou a BIS, a Bertrand a 11/17 e o trio Assírio & Alvim, Cotovia e Relógio d'Água a Biblioteca Independente (BI). A Leya, há dias, anunciou mesmo a colocação dos livros da sua colecção à venda em máquinas automáticas, para já em Lisboa."
4 comentários:
Sinceramente, prefiro os livros no seu formato original. Não gosto muito de ter livros pequeninos. É verdade que são mais baratos mas prfiro dar mais por um livro maior pois prefiro ver as estantes cheinhas e adoro agarrar num livro grande! enfim... manias de leitor...
Tatiana,
eu também prefiro o formato original, mas tenho cerca de 6 livros em formato "bolso" que comprei a óptimo preço, em promoções. Um deles é "Os Versículos Satânicos" que comprei por 2,50€!!!
Sou fã dos livros de bolso. São bastante mais económicos e o importante para mim é o conteúdo, não o seu aspecto. Claro que há livros pelo qual temos um carinho especial, e capas de deslumbrar. Mas como para mim o lugar dos livros não é na estante, mas sempre na mão de alguém a serem lidos, fico muito contente. E a opção é sempre nossa, afinal quase todos os livros de bolso têm também edição em formato original. O que é bom é podermos ter opção de escolha.
Eu sou fã do formato de bolso. São mais leves de transportar dentro da mala, algumas das colecções citadas nos artigos os preços são substancialmente mais baixos que em formato normal e a oferta de títulos no formato de bolso é muito diversificada. A BI da Cotovoa/Assirio&Alvim/Relógio D'Água tem muitos clássicos, a BIS da Leya começou por apostar nos clássicos mas num passado recente já colocou alguns títulos mais recentes no mercado e a 11/17 vai mais para títulos mais recentes.
Com este tipo de formato consegue-se encontrar boas obras a baixo preço, e isso para quem é leitor compulsivo é uma mais-valia para as finanças pessoais.
Boas leituras :)
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