sábado, 28 de março de 2009

Mais uma baixa na Lista de Livros a Comprar

Nada melhor para terminar as férias, que comprar um livro! Hoje o escolhido foi:



E qual não é a minha suspresa, quando ao lado deste livro, estava um outro, que procuro há anos, sem encontrar (parece que esta semana foi proveitosa em encontrar livros "desaparecidos")! Claro está: comprei-o. Ei-lo (ihihihihih):


E depois, encontrei também este, sobre o qual tenho uma enorme curiosidade, e como estava a um bom preço, cá está ele a completar o trio de hoje:




sexta-feira, 27 de março de 2009

Novas aquisições de hoje

Hoje decidi ir passear até ao Porto.

Subi a Rua 31 de Janeiro, onde fui vendo as montras das duas livrarias que aí existem. Já em Santa Catarina, visitei a Livraria Latina, depois fui à FNAC e ainda espreitei a Bertrand do Via Catarina. De seguida parei para ouvir um duo da América Latina que habitualmente toca nesta rua. Brilhante!!! São só dois mas com um equipamento fantástico, quer ao nível musical quer no que respeita à imagem (tirei uma foto com o telemóvel, mas não sei porquê não a estou a conseguir passar para o PC). Adoro parar e ficar a ouvir a sua música, em especial o som dos tambores e flautas artesanais que usam. Não resisti e desta vez comprei mesmo o CD.

Segui pela Rua de Santa Catarina, mas o meu destino era a Rua do Bonjardim. Porquê? Porque é lá que fica um dos alfarrabistas desta cidade, o meu preferido, e que podem visitar aqui . Ora, como já devem estar a imaginar~não saí de lá com as mãos a abanar. Na verdade saí com dois livros do Dick Haskins, e vontade de trazer metade das estantes.

Aqui ficam as imagens das compras de hoje:


A capa do CD



"A Sétima Sombra" - Edições ASA (2002)




"A Noite Antes do Fim" (capa e contra-capa) - Colecção Enigma (1964)

quinta-feira, 26 de março de 2009

"A Embaixadora" - Dick Haskins

Sinopse:

"Naquele fim de tarde ameno, no início do Verão, Vanda não podia imaginar o perigo que a aguardava ao sair do emprego. Mas a verdade é que um grupo de conspiradores vira nela a sósia perfeita para levar a cabo um arriscado golpe político internacional...
Vanda ver-se-á então num papel que nunca sonhara incarnar, passando longas horas de terror e suspense num estádio superlotado, durante um jogo de futebol.
Até que o espírito de observaçãode uma criança propiciasse, para o caso, uma inesperada solução."


Comecei a ler este livro ontem e acabei hoje. Palavras para quê? É mais um brilhante livro de Dick Haskins, apesar de o detective homónimo não ser personagem desta história.

Vanda, amiga de Elsa e Henrique e madrinha dos seus dois filhos, prepara-se para passar um fim de semana prolongao numa pousada, longe da cidade. Mas, no início da viagem, é surpreendida por um homem, engessado e que aparenta ter sido vítima de múltiplas fracturas, que lhe pede boleia. Sensibilizada pelo estado físico do homem e pela sua educação, Vanda aceita levá-lo a casa.

Dias antes, Vanda, sem ter conhecimento, era observada por uma mulher, no restaurante onde habitualmente almoça. A sua figura e em especial o seu rosto, despertaram a atenção de Juanita, secretária da Embaixadora de Purto Nuevo em Portugal.

Juanita descobre em Vanda a sósia perfeita da Embaixadora, dadas as semelhanças impressionantes e quase inacreditáveis entre ambas. Vanda era a peça que faltava para que o seu plano para derrotar o governo democrático de Puerto Nuevo fosse posto em prática.

Uma história brilhantemente desenvolvida, onde espionagem, intriga política e dedução à Dick Haskins se enlaçam num enredo que mantém o leitor preso da primeira à última página.

Entrevista a José Rodrigues dos Santos no JN


"Literatura portuguesa hostilizava os leitores"

Mesmo sem ter sido o maior 'best seller' de José Rodrigues dos Santos, "A vida num sopro" foi um dos livros portugueses mais vendidos em 2008. Para o escritor-jornalista - que se apresta para lançar novo romance em Outubro - a explicação para o êxito é simples: o público português sentia falta de "boas histórias".


Segundo dados da Bertrand e da Fnac, voltou a ser um dos autores portugueses com mais livros vendidos no ano passado. Para si, esse é o maior dos prémios?


Não escrevo para mim nem para os meus amigos; escrevo para as pessoas. O facto de os meus livros estarem a ter esta aceitação generalizada em Portugal e terem tradução para 15 línguas mostra que a minha obra está a agradar aos leitores.


Sente que o seu êxito não tem sido bem assimilado pelo meio literário, que o vê ainda como um "intruso"?


Admito que sim e agrada-me ser um "outsider". Em geral, os "establishments" não gostam do que vai contra as suas ideias feitas e a ordem estabelecida, mas a verdade é que alguém tinha de o fazer para atrair os leitores de volta às letras portuguesas. A situação anterior, em que as pessoas preferiam ler autores estrangeiros, é que não me parecia aceitável; e se ela acontecia, a culpa não era decerto dos leitores, mas dos autores portugueses que não os conseguiam seduzir.

Como viu os comentários depreciativos de António Lobo Antunes sobre o seu mais recente romance?


Soltei uma gargalhada. Mas depois fiquei surpreendido porque li que, sendo questionado sobre o assunto, terá admitido que não leu o livro. Como podemos não gostar de um romance que não lemos? Só por preconceito.


Tem amizades no meio literário?


Poucas. Não frequento os círculos literários. Não por preconceito ou sobranceria, mas porque tenho sempre muito para fazer.


Sente que tem responsabilidade no peso crescente dos autores portugueses nos tops de vendas?


As letras portuguesas viviam muito fechadas em si mesmas, os autores faziam gala em dizer que não queriam saber do público para nada e escreviam de uma forma muito difícil. Até parecia que havia intenção em hostilizar os leitores. Isso é evidente que afastou o público. Para o reconquistar foi preciso apostar em histórias interessantes e contadas de uma forma fluida e ritmada.


Admite escrever um romance com uma estrutura não convencional, próxima da concepção da crítica?


Não vejo qualquer interesse em fazê-lo. O difícil, insisto, é escrever claro. Esse é o desafio que me imponho quando me embrenho na criação dos meus livros.


A separação entre literatura popular e literatura de qualidade é uma invenção dos académicos?


Quem decide o que é qualidade? Quem são as pessoas que fazem parte do comité que toma essas decisões? Existe esse comité? Quem o elegeu? O conceito de qualidade é subjectivo e está a ser usado para defender preconceitos e até interesses estabelecidos. Se uma pessoa gosta de um livro e outra pessoa não, como posso saber que uma tem razão e a outra não? Ninguém pode determinar que um é melhor do que o outro. São apenas diferentes. É por isso que eu dou um conselho aos leitores: não leiam uma coisa só porque alguém diz que é de grande qualidade. A leitura não deve ser sacrifício; tem de ser um prazer.


Ter muitos livros vendidos não significa que se seja muito lido?


É verdade, mas as pessoas têm vergonha de o assumir porque receiam serem gozadas provavelmente por outras pessoas que também não os leram. Esses livros são comprados para serem colocados na estante como um objecto de prestígio, não necessariamente como objecto de leitura.

(Entrevista de Sérgio Almeida, publicada aqui)

quarta-feira, 25 de março de 2009

"Chamava-se Luís" - Marina Mayoral

Sinopse:

"Luís era um toxicodependente de uma família modesta. Morreu aos trinta anos.
Quando o coveiro acabou de colocar a laje na sua campa, um cortejo de personagens começa a desfilar perante o leitor, dando-nos a sua visão do protagonista.
O resultado é um relato que não faz concessões, em que o amor e o ódio se expressam sem passar pelo filtro do narrador.
Marina Mayoral propõe um tema duro e desenvolve-o em toda a sua complexidade, de forma séria e rigorosa. O romance transmite, a cada momento, uma sensação de realidade vivida que consegue manter o leitor suspenso até ao fim."

Já tinha este livro em lista de espera há cerca de um ano. Comprei-o por acaso, numa promoção da Bertrand, por 1 euro.

É um livro pequeno (155 páginas) que se lê de um fôlego. O tema, actual, é desenvolvido sem pieguices ou figuras de estilo, que tantas vezes caracterizam estas narrativas.

É a história de Luís relatada por aqueles que o rodeiam e que, de uma forma ou de outra, vivem com ele a sua toxicodependência: a mãe, os irmãos, a filha, o enteado, os filhos da patroa da mãe, a patroa da mãe... Cada capítulo é a voz de uma destas personagens.

Gostei, especialmente porque a autora não intervém no discurso das personagens, deixando-o fluir, mantendo a atenção do leitor até ao fim.

Um livro que relata uma vida de trinta anos, que quando se aproxima do fim, reúne unanimidade no sentimento que desperta em todos os que o conhecem: era melhor que morresse...


Uma surpresa via WOOK

Hoje, o carteiro trouxe, para além de cartas e contas uma encomenda há muito desejada. Um livro do Dick Haskins. Já procurava este livro desde 2006, mas nunca o encontrava, até que fui informada que estava esgotado na editora (foi editado pelas Edições ASA). Assim, começou a procura pelos alfarrabistas, mas também sem êxito.

Na passada semana, enquanto visitava o site da WOOK, encontrei-o, à venda, com stock disponível. Nem queria acreditar! É claro que nem hesitei e fiz a encomenda, mas no meu íntimo esperava receber uma mensagem do género "lamentamos mas não é possível satisfazer o seu pedido". Mas hoje, o carteiro tocou (duas vezes como é tradição) e cá está este livro tão procurado. Agora, vou lê-lo e depois conto como foi.
A WOOK faz milagres, lá isso faz!

A sobrecapa


A capa

terça-feira, 24 de março de 2009

"O Império dos Pardais" - João Paulo Oliveira e Costa

Sinopse:

" Um romance histórico que tem como pano de fundo a afirmação do Império Português, o império dos pardais, durante o reinado de D. Manuel I e se centra em torno de cinco personagens principais que se movem dentro da lógica do mundo da espionagem. A personagem central é uma espia excepcional que pensa abandonar uma vida dedicada à violência e à satisfação de instintos primários, em que fora forçada a entrar, para recuperar uma vida social normal ao lado de um artista talentoso, apaixonado e ingénuo. A sua luta interior (contra hábitos sedimentados por quinze anos de isolamento, de rancor, de secretismo e de memórias perturbadoras) e o seu esforço para se libertar dos seus antigos mandantes percorrem toda a narrativa. A vida desta mulher cruza-se com a de dois supostos responsáveis pelos serviços secretos de D. Manuel I e amigos pessoais do rei. Ao acompanhar os encontros e desencontros, o leitor vive as cores, os aromas e os quotidianos de um tempo extraordinário em várias cidades e portos por onde vão passando e vivendo as personagens deste romance, que homenageia um povo e um rei."


Gostei muito deste livro. Comecei por considerar muito bem conseguida a relação do Império Português com o título: O Império dos Pardais. Tal como os pardais, também os portugueses foram conquistando terreno à custa das sobras dos pássaros de maior porte e daquilo que não lhes interessava. Tal como os pardais, os portugueses não se envolveram em guerras com gaivotas ou outras aves (Alemanha, França, Inglaterra), beneficiando antes da sua discrição, aproveitando as oportunidades.

Um romance histórico, passado no reinado de D. Manuel I, onde ficamos a conhecer um pouco mais da nossa história, através de uma realidade, mais ou menos ficcionada.

A acção começa e termina no Rossio, onde os pardais sobrevivem. Ao longo da história ficamos a conhecer uma Lisboa de outrora, tão diferente da actual, mas onde se reconhecem ruas e edifícios, e onde o rio tem um papel primordial para o desenvolvimento do país e da cidade.
Num misto de espionagem e política, as conquistas da Índia e do Brasil vão-se desenrolando, levando o leitor numa viagem além mar, partilhando guerras e tréguas, paixões e assassínios, encantos e desencantos, vida e morte.

Ao longo de toda a narrativa destaca-se a amizade que une D. Manuel I e Miguel de Castro, nobre seu amigo e que, em conjunto com outras personagens, tal como Violante, assumem o comando dos "serviços "de espionagem do rei.

Destaca-se também em toda a história, o papel das mulheres. Na verdade, são elas que dominam a narrativa, mesmo quando assumem um papel mais discreto, pois cabe a elas grande parte da acção e de influência e motivo de muitas outras acções.

Um livro brilhante que recomendo sem reservas.

Biblioteca virtual em risco de extinção

Recebi hoje um apelo sobre uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre , mas que está prestes a ser desactivada por falta de acessos.

Imaginem um lugar onde nós podemos, gratuitamente:

· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· Escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· Ter acesso às melhores histórias infantis e vídeos da TV ESCOLA e muito mais.

Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta aceder ao site: www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!

Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desactivar o projecto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.

Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Um site... um livro

Hoje, nas minhas procuras literárias virtuais, encontrei este site. Gostei bastante da forma como está construído, da ideia. Tudo em volta de um só livro!

http://www.asmemoriasdolivro.com.br/

sábado, 21 de março de 2009

Mais um livro adquirido

Ontem, comprei a revista "Os Meus Livros" de Março com a oferta deste livro.



Considero a oferta de livros na compra de revistas uma excelente iniciativa. Para além de permitir adquirir livros a preços bastante agradáveis, divulga autores e, num país como Portugal, poderá ser uma forma de incentivar a leitura. Sempre que me agradam os livros, eu adiro a estas ofertas.

Quatro novos selos....

Tenho estado um pouco ausente deste espaço, pois o trabalho tem sido mesmo asfixiante. Mas agora, com uma semana de férias, voltei, e eis que sou logo surpreendida com quatro novos prémios, atribuidos por http://blogcronicasdateresa.blogspot.com/. Obrigada Teresa!

Eis os prémios:






Quanto à atribuição destes prémios, desta vez vou atribuir a todos os blogues que visito e que comento. Vocês sabem quem são!

terça-feira, 10 de março de 2009

"O Hóspede" - Marie Belloc Lowndes

Sinopse:

"Este policial absolutamente notável é uma reconstituição altamente imaginativa da figura de Jack, o Estripador, criminoso que alarmou os londrinos - sobretudo as londrinas - no século XIX, matando uma série de prostitutas e tornando-se um mito por nunca ter sido identificado.

O Hóspede é um dos melhores policiais jamais escrito. Este retrato envolvente de pessoas boas e afáveis frente a frente com os monstruosos assassinatos de Jack, o Estripador fazem o sangue do leitor gelar-lhe nas veias e enredam-no na sua atmosfera macabra a arrepiante, prendendo-lhe a atenção até à última página. Marie Belloc Lowndes põe todas as cartas na mesa, arrastando o leitor num crescendo de suspense."

O meu interesse por este livro despertou quando li uma crítica ao mesmo no blogue "À Margem". Li-o e é realmente um bom livro. É um policial, mas não é o policial clássico, com descrições dos crimes e da busca do seu autor. Este livro relata a vida de um casal, que suspeita ter em sua casa um assassino.

Robert e Ellen Bunting são um casal londrino que se encontra às portas da miséria. Ela, ex-criada e ele, ex-mordomo, já venderam quase todos os seus bens para poderem sobreviver, mas os dias que se adivinham serão, certamente, de fome. Até que, como por milagre, alguém bate à porta e pergunta se ainda têm quartos para alugar. Ellen nem quer acreditar... Há tanto tempo que ninguém procurava os seus quartos para alugar, apesar do cartão que se mantinha na porta....

O acontecimento que salvou o casal Bunting da miséria e da fome, trouxe-lhes outras preocupações. Londres ocultava um assassino macabro e que a Polícia ainda não tinha conseguido identificar - O Vingador.

Mr. Sleuth, o hóspede do casal Bunting, tinha hábitos estranhos, senão mesmo excêntricos: não comia carne, passava os dias a estudar as escrituras e saía quando já era escuro, em especial em noites de nevoeiro e as ruas se encontravam quase desertas.

Ellen, uma mulher reservada e muito contida na expressão dos sentimentos, começa a interessar-se pelos crimes do Vingador, amplamente divulgados na imprensa, o que até aí não acontecia. Mr. Sleuth pretende ser tratado apenas por ela, e apenas quando solicitar os seus serviços o que permite uma estranha aproximação entre ambos.

Ellen vê-se então num dilema: será o hóspede que ela considera um verdadeiro cavalheiro, o monstro que espalha o medo e os cadáveres pelas ruas de Londres? E se as suas suspeitas forem verdade, como é que será a descoberta que o casal Bunting alberga um assassino louco? Todos os seus pensamentos e suspeitas conduzem-na a um permanente estado de alerta e cansaço psicológico, agravado com as visitas do jovem Joe Chandler, inspector da Scotland Yard, amigo do marido e apaixonado pela sua enteada.

Uma história brilhante, envolvente desde as primeiras páginas e que não se consegue parar de ler.

Aconselho a todos os amantes de policiais!

domingo, 8 de março de 2009

PRÉMIO "66?"


Mil Livros ,Um Sonho atribuiu-me este selo. Obrigada!
Associado ao selo vêm algumas regras, são elas:
1. Linkar a pessoa que o/a indicou.
2. Escrever as regras no blogue.
3. Contar 6 coisas aleatórias sobre si.
4. Indicar mais 6 pessoas e colocar os links respectivos no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que a indicou, deixando um comentário para ela.
6. Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
Seis coisas sobre mim:
  • Sou apaixonada pelo Oriente e tudo o que seja relacionado com o budismo (adoro as cores dos mantos budistas, transmitem-me tranquilidade).
  • Estou a escrever um livro.
  • Adoro andar de bicicleta.
  • Aprecio a elegância (o meu estilista preferido é Giorgio Armani).
  • Não me identifico com a vulgaridade, falta de educação, falta de cultura, snobismo ou pessoas com falta de identidade própria.
  • Adorava abrir uma livraria.

Os blogues sobre os quais o mundo quer saber mais:

quinta-feira, 5 de março de 2009

Entrevista a António Andrade Albuquerque

Podem ler aqui a entrevista de António Andrade Albuquerque ao Jornal de Notícias, a 29/12/2008 (eu sei que já está atrasada, mas às vezes acontecem estes lapsos temporais...).

quarta-feira, 4 de março de 2009

Troca de Livros


Olá queridos leitores. Hoje recebi uma visita espantosa. O meu querido amigo e admirado escritor António Andrade Albuquerque (Dick Haskins) visitou-me e como sempre, tornou a minha tarde muito agradável. E como se não chegasse a sua companhia ainda me ofereceu quatro livros seus, autografados!


Um deles eu já tinha e por isso vou aqui lançar uma proposta (com o livro que eu já tinha porque o autografado não sai cá de casa!):


Se alguém quiser ler este livro, proponho uma troca de "leituras": eu empresto-o e vocês colocam na troca um livro para me emprestarem. Podem ser efectuadas várias trocas. Ao fim de cada troca o livro volta para mim (e eu devolvo o que me foi emprestado) e eu envio para a nova troca.


Podem enviar as vossas sugestões para os comentários deste post ou para o e-mail deste blog (indicado na barra lateral).

O LIVRO:




SINOPSE:
"O meu passaporte atesta que me chamo Mark Fairman, que sou técnico de uma firma suiça... mas a minha missão é matar!
A Segunda Guerra Mundial aproxima-se do fim: numa Europa devastada travam-se as últimas batalhas e está iminente o desembarque na Normandia. Os nazis põem em jogo as derradeiras cartas e nos bastidores a espionagem trava uma luta desesperada e sem tréguas.
Lisboa é então o mais importante centro de espionagem dos países neutrais, o ponto de encontro de agentes aliados e inimigos, o fulcro da intriga internacional, o campo de lutas desesperadas travadas no escuro.
É nesse contexto que é posto em execução, a partir de Lisboa, com destino a Paris, um plano inconcebível, um último trunfo a jogar..."

"O Clube Mefisto" - Tess Gerritsen

"PECCAVI
A palavra latina foi inscrita com sangue na cena de um crime particularmente macabro: «Pequei». A expressão, mais sinistra ainda nessa solitária noite de Natal, parece uma forma de saudação perversa à médica-legista de Boston, Maura Isles, e à detective Jane Rizzoli. Ambas estabelecem rapidamente uma ligação entre o assassínio da jovem que ali jaz e a psiquiatra Joyce O'Donnell, uma celebridade muito controversa que é também uma adversária de Maura e que faz parte de uma sociedade secreta denominada o Clube Mefisto.
Os membros desse clube dedicam-se à análise do mal. Será ele explicável pela ciência? E terá uma presença física? Andarão os demónios pelos caminhos da terra? Baseando-se numa imensidão de factos históricos e numa misteriosa simbologia religiosa, os investigadores do Clube Mefisto procuram demonstrar uma teoria inquietante: Satanás e os seus demónios estão, de facto, entre nós.
Mas então o aparecimento de mais um cadáver, desta vez junto à casa onde se reúne o Clube Mefisto, vem evidenciar que alguém - ou alguma coisa - anda realmente pela cidade em busca de novas vítimas. Os membros do clube começam a recear o próprio tema das suas investigações. Terão eles inadvertidamente invocado uma qualquer entidade das sombras?
Maura e Jane são assim arrastadas para uma terrível viagem ao âmago do mal. Onde irão enfrentar um inimigo bem mais perigoso do que todos aqueles que alguma vez perseguiram. Um inimigo cuja tarefa apenas se iniciou..."


Terminei agora mesmo de ler este livro. Mais um livro da Tess, com uma história muito bem construida, com factos históricos, desta vez baseados em escritos datados talvez dois séculos antes do nascimento de Cristo - o Livro de Enoch.

Dominic Saul tem quinze anos quando o seu pai morreu. A mãe não vive com eles e perante a possibilidadde de ficar sozinho, o irmão do pai leva-o para passar o Verão com a sua família - a mulher e dois filhos, Teddy e Lily. Mas algo acontece nesse Verão à família Saul e Dominic nunca mais é visto.

Doze anos mais tarde, dois assassínios em Boston conduzem a detective Rizzoli e a médica-legista Maura Isles à história desta família e à procura de Lily, que se sabe circular de forma itinerante pela Europa.

Mas estes assassínios, carregados de simbologia satânica e religiosa, trazem também à cena do crime um clube secreto que se dedica ao estudo das forças do mal - o Clube Mefisto.

Juntos, forças policiais e clube secreto, objectividade e simbologia, tentam descobrir o autor daqueles crimes.

Gostei. O tema da história é muito interessante e faz pensar sobre o que é realmente o mal. Factos históricos cruzam-se com mitologia e simbolismo, para criar um enredo policial e psicológico intenso. No entanto, gostaria que o final tivesse sido mais explorado, em especial a relação de Dominic Saul com a mãe.

Fico a aguardar mais publicações da Tess.


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