sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"O Pintor de Sombras" - Esteban Martín

" Barcelona, finais do séc. XIX.

Um dos maiores génios artísticos de todos os tempos é revelado ao mundo: Picasso. Desde criança que o seu talento irrequieto é avassalador. Picasso é um jovem rebelde que cedo vê os seus estudos académicos serem prejudicados pela sua irreverência. Depois de se apaixonar loucamente por uma mulher, ela abandona-o sem deixar rasto. Ela era a sua musa, a sua inspiração, a primeira mulher que amou verdadeiramente na vida.

De coração partido, Picasso começa a procurar consolo na vida boémia e nos bordéis da rua Avignon. Mas tudo se complica quando alguém parece seguir os seus passos, deixando entre as prostitutas um rasto de mortes violentas que apontam Picasso como o principal suspeito.

Uma por uma, as estranhas mortes vão-se tornando cada vez mais violentas e assemelham-se em tudo às que 10 anos antes assombraram as ruas de Londres.

Poderá Jack, o Estripador, ter chegado a Barcelona? Quem quer incriminar Picasso? Restará alguém em quem ele possa confiar?"


Comecei a ler este livro com grande expectativa, devido às críticas que tenho lido sobre o autor e um outro seu livro "A Chave de Gaudi". No entanto, não correspondeu às expectativas. Não é um mau livro, mas também não me prendeu nem preencheu.

A história é interessante, apesar do tema não ser original. Já muito se escreveu baseado nos crimes de Jack, o Estripador, e alguns fizeram-no com um brilhantismo excelenete como é o caso de Marie Belloc Lowndes em "O Hóspede".

No entanto, o autor apresenta-nos personagens, essas sim, originais: Picasso (o principal suspeito dos horrendos homicídios), Sherlock Holmes e Watson (o detective Arrow e o seu assistente Sherrinford, que no livro são os reais inspiradores das personagens da literatura policial) e as cinco prostitutas que terão inspirado e servido de modelo para o quadro "As meninas de Avignon".

É uma história simples, dividida em capítulos pequenos, que nos transporta para a Barcelona dos finais do século XIX e para uma vida boémia, passada entre tabernas e bordéis. Simultaneamente, desenvolve-se a investigação policial, e através dela o qutor procura dar-nos a conhecer alguns factos históricos tais como a descoberta das impressões digitais e as teorias sobre Jack, o Estripador.

Um escritor que não me convenceu, mas que me entreteu enquanto o li.

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