Sinopse:
" Gabriel Allon, restaurador de arte e espião, está prestes a enfrentar o maior desafio da sua vida. Um alegado simpatizante da Al-Qaeda é morto em Londres, e no seu computador são encontradas fotografias que levam os serviços secretos israelitas a desconfiar de que a organização terrorista prepara um dos mais arrojados atentados de sempre, no coração do Vaticano.
Allon avisa o seu velho amigo monsenhor Luigi Donati, secretário pessoal do Papa, e parte para Roma, a fim de ajudar na segurança. O que nem ele nem Donati sabem é que o inimigo já se infiltrou no Vaticano. Nas semanas que se seguem, Allon irá travar um mortífero duelo de astúcia contra um dos homens mais perigosos do mundo, que o levará de uma galeria londrina a uma ilha paradisíaca nas Caraíbas, a um isolado vale na Suíça e, por fim, de regresso ao Vaticano. A Allon resta montar uma armadilha e esperar não ser ele a cair nela."
Este é o terceiro livro que leio do autor e mais uma vez fiquei incomodada com o que li.
A história, apesar de simples, prende o leitor desde o início, e envolve-o numa tensão e dramatismo constante. É acima de tudo, uma história de vingança, onde o bem e o mal se cruzam em nome de deuses e "guerras santas".
Após o 11 de Setembro e a morte do namorado num dos aviões envolvidos no ataque terrorista, Sarah ofereceu-se como agente secreta à CIA. No entanto, foi rejeitada. Mas agora, sem o esperar, vê-se envolvida na teia de Gabriel Allon e na sua luta contra o homem que está por detrás do atentado ao Vaticano.
Não vou falar da história em si, pois era contá-la, e é uma boa história que deve ser lida. No entanto, e como já referi, os livros de Daniel Silva incomodam-me pela realidade que retratam, pela intriga política que reveste as relações entre o mundo ocidental e os grupos terroristas islâmicos, pelos inocentes que morrem num jogo económico entre potências que usam o fundamentalismo religioso como arma com o único propósito de servirem os seus egos.
Um bom livro que ajuda a perceber os papéis americanos na luta contra o terrorismo enquanto se alimenta da (e alimenta a) sua existência
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