domingo, 7 de junho de 2009

Foi há 20 anos...


A semana que passou foi bastante complicada em termos laborais, pelo que estive ausente deste espaço.

E no dia 4, quando acordei, lembrei-me que já passaram 20 anos sobre o massacre de Tiananmen, situação que na altura acompanhei através dos meios de comunicação. Tinha 15 anos...

Tiananmen significa Porta da Paz Celestial, mas naquele dia foi o cenário de uma descida ao inferno...

Deixo aqui uma entrevista que merece ser ouvida e um livro, que li em 1997 - "A Porta da Paz Celeste" de Shan Sa.














SINOPSE:

"Zhao, o soldado, e Ayamei, correm pelas ruas de Pequim. A Praça da Paz Celeste - Tiananmen - está coberta do sangue de estudantes, esses filhos modernos da China criados no meio de uma ideologia sufocante. Ayamei sai de Pequim, percorre milhares de quilómetros, foge para a montanha. Obstinado, crente no regime, Zhao persegue-a. No final da perseguição, Zhao, o autodidacta inflexível, será sensíbvel à nova dimensão existencial que Ayamei está prestes a descobrir? Onde acaba a China ancestral e começa a China moderna?"


A AUTORA:

Shan Sa nasceu em 1973, em Pequim. Filha de professores universitários, frequentou a Universidade de Pequim e viveu intensamente os acontecimentos de Tiananmen, em 1989. Um ano mais tarde, tendo obtido uma bolsa do governo francês, exilou-se em Paris onde estudou filosofia e sociologis. No Verão de 1993 mudou-se para a Suíça para secretariar o pintor Balthus; dois anos depois regressou a Pequim apenas para visitar uma exposição dos seus trabalhos. Antes de A Porta da Paz Celeste, (Prémio Goncourt 1998 - Primeiro Romance), tinha já publicado várias obras de poesia e um livro infantil.

Shan Sa é um pseudónimo que a autora utiliza para evitar qualquer tipo de complicação com as autoridades de Pequim. Shan significa montanha e Sa é o vento que agita as folhas.

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