Autor: José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva
Edição: 1.ª Edição - Outubro 2009
Páginas: 583
Sinopse:
"Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o hostoriador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo profesor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.
E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?
Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos."
"Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o hostoriador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo profesor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.
E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?
Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos."
Opinião:
Comecei a ler este livro esperando algo do género de A Fórmula de Deus, com muita acção. Não foi o que encontrei. Neste livro de José Rodrigues dos Santos, a acção fica secundarizada pela lição de história islâmica.
Gostei bastante do livro. Penso que a intenção do autor era dar a conhecer o pensamento radical islâmico, o que conseguiu de forma muito clara.
A história de Ahmed é a história de outros tantos Ahmeds, criados para servir um pensamento radical, fundamentalista, assente emprincípios de obediência e servidão religiosos.
Ao longo da narrativa, somos levados a olhar para o islão com os olhos dos islâmicos, de uma forma tão clara que nos arrepiamos em muitas das passagens descritas.
Confesso que é assustador aquilo que o livro nos dá a onhecer, apesar de já não ser algo desconhecido. No entanto, quando fechamos a última página ficamos a pensar: como é que é possível?
Tal como já escrevi, nesta obra a acção é secundarizada, mas a mim agradou-me bastante; fala de um tema sobre o qual tenho imensa curiosidade (até já li uma grande parte do Alcorão, há alguns anos) ao mesmo tempo que me assusta o que se pode fazer em nome da religião.
Terminei livro com uma sensação de insegurança, apreensão e com uma certeza: o Homem é a grande ameaça da Humanidade.
Prós:
A escrita simples e absorvente a que José Rodrigues dos Santos já nos habituou. A lição sobre o Islão. A forma como o autor nos consegue fazer ver o fundamentalismo islâmico através do "olhar" dos próprios fundamentalistas.
Contras:
Algumas das explicações do Alcorão e da história islâmica são longas, o que pode desmotivar um pouco quem esteja à procura de uma leitura plena de acção.
Comecei a ler este livro esperando algo do género de A Fórmula de Deus, com muita acção. Não foi o que encontrei. Neste livro de José Rodrigues dos Santos, a acção fica secundarizada pela lição de história islâmica.
Gostei bastante do livro. Penso que a intenção do autor era dar a conhecer o pensamento radical islâmico, o que conseguiu de forma muito clara.
A história de Ahmed é a história de outros tantos Ahmeds, criados para servir um pensamento radical, fundamentalista, assente emprincípios de obediência e servidão religiosos.
Ao longo da narrativa, somos levados a olhar para o islão com os olhos dos islâmicos, de uma forma tão clara que nos arrepiamos em muitas das passagens descritas.
Confesso que é assustador aquilo que o livro nos dá a onhecer, apesar de já não ser algo desconhecido. No entanto, quando fechamos a última página ficamos a pensar: como é que é possível?
Tal como já escrevi, nesta obra a acção é secundarizada, mas a mim agradou-me bastante; fala de um tema sobre o qual tenho imensa curiosidade (até já li uma grande parte do Alcorão, há alguns anos) ao mesmo tempo que me assusta o que se pode fazer em nome da religião.
Terminei livro com uma sensação de insegurança, apreensão e com uma certeza: o Homem é a grande ameaça da Humanidade.
Prós:
A escrita simples e absorvente a que José Rodrigues dos Santos já nos habituou. A lição sobre o Islão. A forma como o autor nos consegue fazer ver o fundamentalismo islâmico através do "olhar" dos próprios fundamentalistas.
Contras:
Algumas das explicações do Alcorão e da história islâmica são longas, o que pode desmotivar um pouco quem esteja à procura de uma leitura plena de acção.