"Na Roma de Mussolini, enquanto em Espanha se trava a guerra civil, a Academia Espanhola de Belas-Artes da capital italiana vive momentos de incerteza. A situação económica da instituição é insustentável devido à falta de meios materiais, e nem sequer estão garantidos os víveres. Assim, José Maria, um bolseiro da casa, estudioso de arquitectura fascista, e Montse, uma jovem catalã cuja família teve de fugir de Barcelona, decidem vender um lote de livros da biblioteca para conseguirem algum dinheiro. Mas não sabem que um dos exemplares esconde um misterioso segredo que os nazis perseguem e que o Vaticano pretende ocultar a todo o custo. A partir desse momento, os jovens ver-se-ão envolvidos numa estranha rede de espionagem em que nada é o que parece.Terminei de ler este livro no início da semana, mas só hoje escrevo sobre ele, devido à falta de tempo que caracterizou os meus últimos cinco dias de trabalho.
Este livro é uma história de amor, de espionagem, de ideais e de coragem. Tudo tem início e gira em torno de um livro que José Maria e Montse vendem, inserido num lote maior. Mas quando os dois jovens se decidem a vender alguns livros para garantir a sobrevivência de todos os que se encontram na Academia Espanhola de Belas-Artes, não sabiam que as suas vidas mudariam drástica e decisivamente, para sempre.
José Maria, apaixonado por Montse, tem em Junio, o comprador do livro, um adversário pois este também ganha o coração da rapariga. Junio tem como missão, enviar ao destacado dirigente nazi Heinrich Himmler o Mapa do Criador, documento que se sabe guardado no Vaticano.
Uma história muito interessante, de espionagem, onde o amor se cruza com a defesa da humanidade, onde tudo o que parece pode não ser. No final, somos surpreendidos com as revelações de Junio.
Para além de bem escrito e com uma história muito envolvente, este livro mostra uma realidade da Segunda Guerra Mundial muitas vezes esquecida.
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