"Um 53.º aniversário muito feliz, senhor doutor. Seja bem vindo ao primeiro dia da sua morte. Existo algures no seu passado. O senhor destruiu-me a vida. Pode não saber como, nem porquê, nem sequer quando, mas destruiu. Desgraçou e entristeceu cada segundo da minha existência. Destruiu-me a vida. E agora eu tenciono destruir a sua.(...)
Mate-se, doutor.(...)
Portanto vamos jogar o seguinte jogo: O senhor tem exactamente quinze dias, a contar das seis horas de amanhã, para descobrir quem sou.(...) Se não conseguir, então... Essa é que é a parte divertida.(...)"
Ricky Starks, um psicanalista de Nova Iorque, recebe uma carta no dia do seu 53.º aniversário. Nessa carta, alguém que o conhece e à sua rotina diária, mas cuja identidade ele desconhece, define uma espécie de jogo em que o prémio é a vida ou a morte do psicanalista. Se descobrir quem é o autor da carta, sobrevive; se não descobrir terá de se matar ou alguém da sua família será destruído. Ricky Starks tem 15 dias para viver ou morrer.
"O Psicanalista" é um livro sobre o mal e a vingança; é um livro em que o passado procura acertar contas no presente, em que o ressentimento não tem limites... Para compreender o que está a acontecer, Ricky Starks terá de viajar até ao seu passado, ao início da sua carreira como psiquiatra e psicanalista, terá de pensar como o assassino que o persegue, terá de aprender a não confiar, terá de renascer...
Uma história brilhante de corrida contra o tempo, um perverso jogo de vingança que nos prende da primeira à última página.
De acordo com The Washington Post: "Em parte thriller, em parte tratado existencial, em parte registo freudiano do inferno... Um ritmo tenso, com um impecável sentido do tempo... A prosa ágil de Katzenbach é densa de atmosferas."
Já li e adorei. Um livro ao meu estilo: frio, intenso, onde as emoções e a racionalidade se cruzam, na busca da verdade, na busca da vida.
1 comentário:
Há coincidências dos diabos, estava eu a tentar encontrar uma imagem para o meu texto sobre este livro e fui logo encontrar alguém que já o leu! É, realmente, muito bom também adorei
Enviar um comentário