Não consigo ficar indiferente à luta desta mulher, de ar terno, que trava uma batalha memórável pela libertação do seu povo. São pessoas assim que merecem a minha admiração.
Um pouco da sua história:
Nasceu eu Rangum a 19 de Julho de 1945, filha de Aung San, herói nacional da independência da Birmânia, assassinado quando Aung San Suu yi tinha apenas dois anos de idade. Estudou nas melhores escolas de Rangum, na Índia e foi assistente da Ecola de Estudos Orientais de Londres.
Casou, em 1972, com o britânico Michael Aris, universitério especialista em Tibete e Budismo, com quem teve 2 filhos.
Em 1988, devido a problemas de saúde que levaram à morte de sua mãe, regressou à Birmânia, regresso esse que coincide com a eclosão de uma revolta popular espontânea contra 26 anos de repressão política e regressão económia do país. Nesse mesmo ano, como consequência das medidas de repressão adoptadas pelo regime birmanês, morreram 10.000 pessoas.
Nas eleições de 1990, o partido de Aung San Suu Kyi - Liga Nacional para a Democracia - obtém uma vitória esmagadora.
Esteve em prisão domiciliária desde 1989 até 1995, altura em que teve um período de "liberdade" até 2000, ano em volta a ser confinada ao seu domicílio por mais 19 meses. Presa novamente em Maio de 2003(após uma tentativa de assissanato no seu automóvel), mantém-se até hoje, em prisão domiciliária.
Em 1990 ganhou o prémo Sakharov de Liberdade de Pensamento, e m 1991 foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz.
O regime de sanções imposto pela União Europeia e pelos Estados Unidos, há uma década, mostra-se ineficaz contra outros "gigantes" que mantém relações com a Birmânia - China, Índia e Tailândia.
Não será de mais referir que a Birmânia tem grandes fontes de energias naturais, especialmente de gáz natural!
1 comentário:
também admiro imenso esta Mulher!!! Tens o livro dela "Cartas da Birmânia"? É muito interessante. Um dia posso emprestar-te!
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