Autor: Francisco José Viegas
Editora: Porto Editora
Edição: Outubro 2009 (1.ª Edição)
Páginas: 234
Sinopse:
"O que une um cadáver encontrado nos bosques que rodeiam o belo Palace do Vidago e um homicídio no cenário deslumbrante do Douro? O que une ambos os crimes às recordações tumultuosas dos acontecimentos de Maio de 1977 em Angola? Jaime Ramos, o detective dos anteriores rimances de Francisco osé Viegas, regressa para uma nova investigação onde reencontra a sua própria biografia, as recordações do seu passado na guerra colonil - e uma personagem que o persegue como uma sombra, um português repartido por todos os continentes e cuja identidade se mistura com o da memória portuguesa do último século.
História de uma melancolia e de uma perdição, O Mar em Casablanca retoma o modelo das histórias policiais para nos inquietar com uma das personagens mais emblemáticas do romance português de hoje."
Opinião:
Há muito que queria ler uma obra deste autor, e a escolhida foi esta. Confesso que foi a primeira desilusão literária deste ano. A história não me conseguiu cativar, a escrita, demasiado dispersa, fez-me perder. À medida que a leitura avançava nunca me consegui esquecer que estava a ler um livro, não consegui estabelecer qualquer relação / empatia com as personagens. A história é interessante, mas não consegui senti-la da forma que gosto de sentir uma história. As personagens foram apenas isso - personagens fictícias de uma história inventada. O livro pareceu-me mais um diário em que alguém escreveu as suas memórias e pensamentos à medida que estas afloravam a sua mente, dispersas, sem ordem, porque quando escrevemos um diário escrevemos para nós próprios e não para os outros, e por isso, a ordem, o encadeamento não são importantes. É a aleatoriedade do pensamento.
Foi difícil acabar de ler este livro, mas como não gosto de deixar leituras a meio, terminei-o. Apesar da sensação de vazio que me deixou. Provavelmente não foi o tempo certo para esta leitura.
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