quarta-feira, 25 de julho de 2007

Esta Lisboa que eu Amo













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A vós...

Ao longo da vida, todos nós nos cruzamos com imensas pessoas, pessoas que vêm e vão, que nos ensinam, tratam, castigam, mimam, odeiam, adoram, mas todas elas com algo em comum - são pessoas que nos marcam, que marcam a nossa vida. E entre tantas pessoas, entre tantas idas e vindas, há aquelas que ficam, que imprimem em nós a impressão digital da sua presença, mesmo quando fisicamente ausentes. São pessoas cuja lembrança nos preenche a alma, cujas palavras nos embalam o coração, cujo sorriso nos faz acreditar.

Por vezes, muitas vezes, quase sempre, nos esquecemos de dizer a essas pessoas "Gosto de ti" ou "És um(a) bom (a) amigo(a)". Se calhar não nos esquecemos, se calhar pensamos que não vale a pena, que não é preciso. Eu acho que é! É preciso dizer às pessoas de quem gostamos, o quanto gostamos delas, como a sua existência na nossa vida é importante.

A todos vós, aos que me atendem sempre os telefonemas, aos que comigo partilham mensagens, àqueles que nunca dão notícias, aos que estão sempre presentes, aos que aparecem quando e onde menos espero, ....
Obrigado pelos bons momentos, gosto de vocês!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Natascha Kampusch - A rapariga da cave






No dia 23 de Agosto de 2006, o Mundo falava de Natascha Kampusch. A menina que tinha sido raptada aos 10 anos, a caminho da escola e de quem nunca mais se conheceu o rasto. A jovem que aos 18 anos fugiu do seu raptor para dar a conhecer a sua história de 8 anos de cativeiro.

Natascha Kampusch fugiu do seu raptor enquanto lhe lavava e aspirava o carro. O telemóvel dele tocou e os breves momentos de distração com a conversa foram suficientes para permitir a Natascha terminar com o seu cativeiro. Durante 8 anos vivera numa cave, num único quarto, de dimensões muito reduzidas, com uma única pessoa - o seu raptor, que se suicidou poucas horas após a fuga do seu "troféu".

Alguns dias depois, Natascha dá uma entrevista à televisão austríaca, onde a sua imagem perante o público é bastante alterada - a vítima que todos esperavam ver, as histórias horrendas que todos esperavam ouvir não correspondem ao que se passa diante dos seus olhos, no écran da televisão. Natascha Kampusch recusa-se a falar de pormenores sobre a sua vida, ao longo dos 8 anos em que viveu confinada. Quando lhe perguntam se foi vítima de abusos sexuais refere que não vai responder a questões que só pertencem à sua intimidade e que tudo o que aconteceu entre ela e o Sr. Priklopil (o seu raptor) implicou sempre consentimento.

O Mundo questionava: quem era afinal aquela jovem, que chorava a morte do seu carcereiro, querendo preservar a sua imagem dos olhares indiscretos?

Muitas questões surgiram; falou-se do seu papel dominador na relação com o raptor, na possibilidade de o rapto ter sido algo mais que isso, falou-se da possível cumplicidade de familiares de Natascha, principalmente da sua mãe.

Sobre todas estas hipóteses, os jornalistas Allan Hall e Michael Leidig, escreveram o livro intitulado "Natascha Kampusch - A rapariga da cave". Não pretende responder às questões por nós colocadas, mas sim dar a conhecer o resultado de uma investigação jornalística séria, tentando desvelar algumas questões sobre a vida de Natascha antes, durante e após o seu rapto.

Não condena nem iliba ninguém, relata os factos apurados, revelando ao longo das suas páginas o perfil de raptor e raptada.

Um livro bem escrito, que em vez de respostas, levanta questões, num caso real com tanto ainda por revelar. E será que deverá ser revelado, ou tal como diz Natascha Kampusch, pertence a uma esfera pessoal?

Leiam e tiram as vossas conclusões.

A editora é a DIFEL, de cujo site retirei a foto da capa do livro (www.difel.pt)

"Não Sou o Único" - a biografia do Zé Pedro - Helena Reis

Foto retirada do site Oficial dos Xutos e Pontapés - http://www.xutos.pt

Já li. Estava à espera de me conseguir distanciar emocionalmente para comentar. Mas é impossível distanciar-me do que gosto, e eu gosto dos Xutos, gosto do Zé Pedro.

O livro está muito bem conseguido, dá-nos a conhecer a vida para lá dos palcos daquele que nos habituámos a ver em cima de um, de guitarra em riste, fazendo dela a sua arma, contra a indiferença. Mostra-nos o Zé Pedro, homem , irmão, companheiro, filho. Não só o músico que todos conhecemos e admiramos, mas o menino que gostava de ouvir rádio, o jovem que tinha sonhos e o homem que acredita, que ainda ousa sonhar. O homem que sonhou, amou, que desafiou os limites, que sobreviveu. Basta olhar nos seus olhos para ver que é possível acreditar, que vale a pena viver, que é sempre tempo de sonhar.

Só as árvores mais fortes suportam as piores tempestades.

Obrigado Helena Reis, pelo retrato de um irmão que merece.

Obrigado Zé Pedro, pela coragem, pela frontalidade, pela sinceridade, pela lição de vida.

Tenho orgulho em ti e em ser tua fã.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Homem do Leme

Duas versões da minha música. Linda, única!!!
XUTOS PARA SEMPRE





terça-feira, 10 de julho de 2007

S.S. Dalai-Lama em Portugal (pela segunda vez)


S. S. Dalai-Lama vai estar em Portugal de 13 a 16 de Setembro.


De 13 a 15 de Setembro - 3 dias de ensinamentos públicos no Anfiteatro da Faculdade de Medicina Dentária - Lisboa


Ddia 16 - Conferência Pública no Pavilhão Atlântico, Lisboa. Para esta conferência existem bilhetes a 10 euros.


Para mais informações consultar:





sábado, 7 de julho de 2007

PORQUÊ OS XUTOS?


Há uns dias atrás perguntaram-me "Porque é que gostas assim tanto de Xutos?"


Porquê? - fiquei eu a pensar. Gosto porque gosto, porque me identifico com as músicas. Mas fiquei a pensar.


Comecei a ouvir Xutos aos 13 anos, com o àlbum Circo de Feras. A culpa foi da minha mãe, que gostava muito dos Contentores. É caso para dizer que comecei, gostei e nunca mais parei.


Na adolescência, tentava imitar os Xutos em tudo o que podia - nos ténis iguais ao Tim, nos adereços do Zé Pedro, o brinco com a cruz igual ao Kalú, as roupas pretas, as t-shirts dos Xutos, os lenços nos pulsos e ao pescoço, e até os blusões iguais aos do João Cabeleira (já bem "crescidinha" paguei bem por um blusão comprado na Gardénia, igual a um do João - ainda o tenho, bem como os lenços e outras peças que faziam parte da indumentária).


Porquê? Porque esta era a minha identidade, porque quando olhavam para mim, as pessoas sabiam que eu era fã de Xutos - e a identidade, ou a busca dela - é algo muito importante na adolescência.


À medida que o tempo foi passando, fui alterando o meu aspecto exterior, quer por crescimento pessoal, quer por imposições laborais, mas continuei a comprar os discos, a ouvir a música, a seguir a banda, a ir a concertos.


Hoje, não consigo falar de mim, da minha experiência de vida, do meu crescimento, sem falar dos Xutos e Pontapés.


Porquê? Porque eles fazem parte da minha história de vida, do meu crescimento. Posso dizer que sempre estiveram presentes, através das suas músicas. Animaram muitos bons momentos, foram música de fundo em despedidas, as suas letras serviram muitas vezes para dizer o que sentia, nos maus momentos fui muitas vezes buscar forças ao Homem do Leme, ao Remar Remar, ao Não sou o Único, ao Morte Lenta e tantas outras.


Por isso respondo: Gosto de Xutos, porque são únicos, especiais, porque me ajudaram a crescer.


E é por tudo isto e pelo que são, pelo que já passaram e ultrapassaram, que hoje, aos 33 anos, me sinto orgulhosa em ser sua Fã.

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